sexta-feira, 1 de abril de 2022

01.04.22 - FALTAM 159 DIAS PARA O BICENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA

🇧🇷🎉 1️⃣5️⃣9️⃣ 🎉🇧🇷

⚜️👑 Entre 1° de dezembro de 1822 e 7 de abril de 1831, período em que D. Pedro I foi o imperador brasileiro, tivemos vários conflitos internos e um externo com a Província Cisplatina, cuja Independência em 27 de agosto de 1828 transformou-a na República Oriental do Uruguai. Os conflitos internos se deram primeiramente nas províncias do Grão-Pará, Maranhão, Piauí, e Bahia, por causa de focos de resistência portuguesa à emancipação política do 7 de setembro, formada em sua maioria por comerciantes e militares portugueses que preferiam manter os antigos laços coloniais para manter seus privilégios. Esses conflitos foram sufocados em cada província com a apoio das populações locais e de tropas imperiais comandadas por estrangeiros, geralmente mercenários contratados pelo Imperador. A província de Pernambuco, cujas raízes libertárias e revolucionárias remontam desde os tempos da expulsão dos holandeses durante a Insurreição Pernambucana (1645-1654), já vinha manifestando sua insatisfação contra a administração dos Braganças desde a Revolução Pernambucana de 1817. Não por acaso, os pernambucanos conquistaram a autonomia da província 10 meses antes da declaração de Independência feita por D. Pedro (quase) às margens do Ipiranga, quando representantes da Coroa portuguesa e dos liberais pernambucanos assinaram a Convenção de Beberibe em 5 de outubro de 1821. As tensões entre os mazombos e marinheiros, como eram chamados respectivamente, os pernambucanos e os portugueses em Recife, culminaram em vários conflitos como a Pedrezada de 1823, quando o capitão mulato Pedro Cardoso organizou um levante na capital da província. Se a coisa ia ruim, piorou quando Francisco Pais Barreto foi nomeado para ser o novo presidente da província. Os pernambucanos, mais uma vez, se revoltaram e proclamaram a Confederação do Equador (2 de julho de 1824), que mesmo com a adesão de outras províncias acabou sendo sufocada após dura repressão. A execução de Joaquim do Amor Divino Rabelo, o Frei Caneca, principal líder do movimento, aumentou o descontentamento popular contra D. Pedro I. Foi nessa revolta que Pernambuco perdeu parte de seu território: a Comarca do São Francisco, que ficou para a província da Bahia. 😒😠😃

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🧭 Concepção e elaboração do post 📝 José Ricardo 🖋️ professor e historiador.

⏳#muitahistoriapracontar⌛

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