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sexta-feira, 29 de julho de 2022

29.07.22 - FALTAM 40 DIAS PARA O BICENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA

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👮‍♂️💣 João José da Cunha Fidié é um personagem pouco citado quando o assunto é Independência brasileira, resultado de uma narrativa historiográfica que concentra os fatos relacionados ao processo de emancipação política ao eixo Rio-São Paulo, negligenciando o papel desempenhado pelas províncias do norte-nordeste. Fidié, por exemplo, foi o comandante português da Batalha do Jenipapo de 13 de março de 1823, mas poucos livros de História citam seu nome. Fidié nasceu em Lisboa no ano de 1790. Assentou praça como cadete em janeiro de 1809 no Regimento de Infantaria nº 10. Ele participou ativamente da Guerra Peninsular, tendo combatido nas batalhas de Buçaco, Albuera, Vitória, Pireneus, Nivelle, Nive, Orthez e Tolouse, e nos sítios de Olivença e Badajoz, entre outros. Após a campanha, ofereceu-se para ir na Divisão dos Voluntários de el-Rei a Montevidéu, mas não foi admitido por ser oficial muito moderno. Fidié então, embarcou para o Brasil com outra divisão portuguesa em 1817, onde permaneceu por dois anos; e atuou como ajudante de ordens do governador da ilha da Madeira em 1819 e 1820. Em dezembro de 1821, foi nomeado Governador das Armas do Piauí por Dom João VI, com recomendação de manter a soberania portuguesa na região. Chegando ao Brasil em agosto de 1822, logo enfrentou os partidários da Independência, expulsando-os de Parnaíba em dezembro e derrotando-os na batalha do Jenipapo. Sem suprimentos e com pouca munição, Fidié teve que se retirar para Caxias, onde logo foi sitiado pelos brasileiros. Depois de três meses, suas tropas se renderam e ele foi preso, sendo enviado para Oeiras e depois para o Rio de Janeiro, onde permaneceu até ser deportado por ordem do imperador Dom Pedro I. Chegou a ocupar os cargos de comandante do Real Colégio Militar (1825), subdiretor do Arsenal do Porto e diretor do Colégio Militar (1837-1848), sendo reformado em 1854 no posto de tenente-general. Além de militar, Fidié se aventurou na arte da escrita, deixando duas obras: "Breves esclarecimentos acerca do Colégio Militar", oferecidos às Cortes (1843) e "Vária fortuna de um soldado português" (1850), sua autobiografia na qual buscou demonstrar as injustiças que sofreu durante sua carreira militar. O militar português terminou seus dias em Lisboa no ano de 1858. 😓🖤

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🧭 Concepção e elaboração do post 📝 José Ricardo 🖋️ professor e historiador.

⏳#muitahistoriapracontar⌛

06.09.22 - FALTA 1 DIA PARA O BICENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA

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