segunda-feira, 2 de maio de 2022

02.05.22 - FALTAM 128 DIAS PARA O BICENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA

🇧🇷🎉 1️⃣2️⃣8️⃣ 🎉🇧🇷

🤴🏘️ Podemos dizer, resguardando as devidas proporções de tempo e espaço, que D. João está para o Rio de Janeiro, assim como Maurício de Nassau está para Recife. Quem estuda História sabe que estabelecer comparações é um terreno denso e ao mesmo tempo perigoso, porque a linha entre os dois objetos que são comparados pode ser tênue demais e esconder elementos que fazem a diferença. Além de se ter que se respeitar o contexto histórico de cada época. Vejamos então, quais as semelhanças entre o Maurício de Nassau que chegou ao Recife em 23 de janeiro de 1637 e o D. João que desembarcou no Rio de Janeiro em 22 de janeiro de 1808. Ambos encontraram cidades que ansiavam por um processo de (re)urbanização, seja a Recife que recebeu os holandeses no século XVII ou o Rio de Janeiro da corte joanina. A chegada desses novos governantes, Nassau na condição de contratado da Companhia das Índias Ocidentais para administrar os domínios conquistados pela Holanda no nordeste brasileiro, ou D. João, enquanto príncipe-regente da corte portuguesa, trouxe um dinamismo urbano nunca antes visto nessas duas cidades. Nassau remodelou o Recife, construindo palácios, pontes e jardins. Mandou trazer da Europa, pintores, cientistas e astrônomos. Garantiu a liberdade e tolerância religiosas. E financiou os engenhos destruídos após a guerra contra os invasores. Seus interesses eram prioritariamente econômicos, bem distintos dos de D. João, que militava mais no campo político-administrativo. O Rio de Janeiro não ficou isento das mudanças provocadas pela presença da corte. E igual à Veneza brasileira – título pelo qual se conhece Recife – recebeu mudanças urbanísticas como a construção do Jardim Botânico, e a construção de prédios que deveriam abrigar os novos projetos que a Coroa tinha para o Brasil, como por exemplo, a criação do do Banco do Brasil e a fundação da Academia Militar e do Hospital Militar. Novos tempos aguardavam o Rio de Janeiro joanino. Mas seria o começo do fim do período colonial brasileiro. 🙄😮

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🖼️ A imagem escolhida para retratar o post foi "Casario" (1816), de Jean Baptiste Debret, pintada em aquarela sobre papel.

🧭 Concepção e elaboração do post 📝 José Ricardo 🖋️ professor e historiador.

⏳#muitahistoriapracontar⌛

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