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🙋♂️🙋🏽♀️ Após a emancipação política, dois passos importantes teriam que ser dados pelo recém formado governo imperial brasileiro: o reconhecimento da Independência dentro do próprio país, multifacetado em diversas regiões com suas especificidades locais, e fora dele, dentro da comunidade internacional, conquistando assim a chamada soberania no plano interno e externo. Não seria uma tarefa fácil, nem imediata, essa costura geopolítica que tinha como principal adversário o exemplo dado pelas ex-colônias da América Espanhola que fragmentaram-se em diversos países – Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia, Equador, Argentina, Chile, etc. – após suas respectivas emancipações, adotando inclusive um regime republicano, o que fazia do Império brasileiro uma espécie de "estranho no ninho". O protagonismo dos Estados Unidos da América no processo emancipatório (eles anunciaram sua independência dos britânicos em 7 de julho de 1775 e a conquistaram definitivamente em 3 de setembro de 1783 após uma guerra longa e sangrenta) deu-lhes as credenciais para ser uma futura potência hegemônica no continente, começando pela adesão de apoios dos novos países que se estabeleceram com as independências. Não foi por acaso que o primeiro país a reconhecer a emancipação brasileira de Portugal foram os Estados Unidos, na época governados por James Monroe, autor da famosa Doutrina Monroe, que pregava que a América deveria ser governada por pessoas nascidas ou que tivessem suas raízes aqui no outro lado do Atlântico, e não por europeus que estavam a centenas de quilômetros daqui. Seria ingenuidade pensar que os norte-americanos estivessem mesmo preocupados com o sucesso das emancipações das ex-colônias espanholas e portuguesas. Afinal, interesses econômicos e geopolíticos sempre pautaram as relações internacionais. E sabemos muito bem que eles queriam mesmo a América, mas para os americanos... do Norte! 😒😤
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🧭 Concepção e elaboração do post 📝 José Ricardo 🖋️ professor e historiador.
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