segunda-feira, 6 de junho de 2022

06.06.22 - FALTAM 93 DIAS PARA O BICENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA

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🤴🏛️ A presença da corte joanina no Brasil entre 1808 e 1821 deixou marcas indeléveis para as artes e a cultura brasileiras, sendo uma delas a criação em 6 de junho de 1818, completando hoje seus 204 anos, do Museu Real (hoje denominado Museu Nacional) com a função de "propagar os conhecimentos e estudos das ciências naturais no Reino do Brasil que encerra em si milhares de objetos dignos de observação e exame e que podem ser empregados em benefício do comércio, da indústria e das artes" (trecho do decreto de criação do museu). Foi nomeado como seu primeiro diretor Frei José Batista da Costa Azevedo, franciscano e professor de botânica e zoologia da Academia Real Militar. Para seu estabelecimento, foi adquirida pela Coroa uma casa oferecida pelo influente comerciante João Rodrigues Pereira de Almeida, futuro barão de Ubá, no campo de Santana, localizado na Praça da República, no centro da cidade do Rio de Janeiro. Em 1892 o museu foi transferido do campo de Santana para o Palácio de São Cristóvão, na Quinta da Boa Vista, cujas dependências serviram como residência da Família Real Portuguesa de 1808 à 1822. O museu abrigou também a Família Imperial brasileira de 1822 à 1889 e sediou a primeira Assembleia Constituinte Republicana entre os anos de 1889 a 1891. Em 1946, o Museu foi incorporado à UFRJ (na época Universidade do Brasil) pelo Decreto-Lei 8.689, de 16 de janeiro. Em 2018, quando deveria comemorar seu bicentenário, o Museu Nacional sofreu com um incêndio no dia 2 de setembro que atingiu obras e peças raras, além de sua estrutura, perdendo 85% de seu acervo, uma tragédia museológica que consumiu 537 mil livros, fora múmias que foram presenteadas a D. Pedro II e todo o material botânico coletado desde os tempos da imperatriz Teresa Cristina. A apuração das causas do incêndio apontou para o sobreaquecimento do ar condicionado provocado por um curto-circuito. O incêndio durou sete horas e não teve vítimas humanas. O único objeto que conseguiu resistir ao fogo foi o meteorito de Bedengó, o maior encontrado no Brasil, que foi encontrado intacto entre os escombros. O local atualmente passa por um processo de restauração e já possui mais de 10 mil peças resgatadas. A reabertura está programada para setembro de 2022 quando será comemorado também o Bicentenário da Independência.  👏👏👏

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🧭 Concepção e elaboração do post 📝 José Ricardo 🖋️ professor e historiador.

⏳#muitahistoriapracontar⌛

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