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💔✍️ Camões tinha razão quando escreveu que "Amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que dói, e não se sente; é um contentamento descontente, é dor que desatina sem doer". Se bem que o coração tem razões que a própria razão desconhece e nada mais português do que romances impossíveis, como o do infante Pedro e Inês de Castro, ou paixões avassaladoras como a de D. Pedro e Domitila de Castro Canto e Melo, a Marquesa de Santos. O amor português regado a vinho do Porto esteve presente na corte dos Braganças no Brasil, seja não-correspondido, como no caso de D. João VI e Carlota Joaquina, seja oficial e formal como D. Pedro I e Maria Amélia (sim, ele mesmo escreveu que ela era o amor de sua vida), ou escandalizando a corte, como D. Pedro e Domitila, que aliás trocavam cartas carregadas de romance... e luxúria – alguns trechos dessas cartas são impublicáveis para menores de 18 anos! Ele assinava como Demonão, e ela, como Titília, o casal mais famoso do primeiro reinado, alvo dos olhares recalcados das damas da sociedade carioca e da raiva de José Bonifácio de Andrada e Silva, amigo e confidente da Imperatriz Maria Leopoldina. Domitila de Castro não seria a primeira a ser a segunda na vida de um monarca. Outras fizeram esse papel: Ana Bolena, Madame de Pompadour, Condessa de Barral, etc. A "outra" sempre presente nas relações afetivas dos reis e imperadores. A fidelidade conjugal nunca foi uma virtude de D. Pedro, aliás ele sempre foi um homem de muitas mulheres (a bailarina francesa Noémi Thierry, foi uma das primeiras, da qual tivera um filho dele que nasceu morto em Recife). A aventura amorosa de D. Pedro e Domitila terminou em 24 de agosto de 1829, quando ele rompeu com ela para se casar com Maria Amélia – Maria Leopoldina havia morrido anos antes, em 11 de dezembro de 1826. 😓🖤
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🧭 Concepção e elaboração do post 📝 José Ricardo 🖋️ professor e historiador.
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