🇧🇷🎉 0️⃣5️⃣0️⃣ 🎉🇧🇷
🕰️📆 Estamos a cinquenta dias para o sete de setembro de dois mil de vinte e dois, data em que comemoraremos a efeméride dos duzentos anos da Independência do Brasil, ou melhor, da emancipação política do Brasil. Ao longo desses 150 dias, venho postando diariamente aspectos desse processo histórico, cujas origens podem ser pautadas tanto em 1808, quando da chegada da família real portuguesa ao Brasil, que veio fugindo da invasão napoleônica das tropas de Junot em Portugal, quanto na crise do sistema colonial europeu no final do século XVIII, provocado por uma série de fatores, que vão desde fatores econômicos, como a Revolução Industrial Inglesa e a consequente expansão do capitalismo industrial, até motivações ideológicas como por exemplo a Filosofia das Luzes, o Iluminismo europeu, que contestava aspectos do chamado Antigo Regime, do qual o colonialismo, enquanto forma de exploração econômica transcontinental fazia parte. Os colonos norte-americanos deram o primeiro exemplo em 4 de julho de 1776 no Segundo Congresso Continental na Filadélfia de que era possível uma "América para os Americanos", como diria James Monroe, autor da famosa doutrina que leva seu nome. A Revolução Francesa de 1789 com seus ideias de "Liberdade, Igualdade, Fraternidade" inspiraram baianos e pernambucanos a sonharem com repúblicas independentes em suas capitanias, enquanto nas lojas maçônicas, estudantes egressos de Coimbra e Lisboa, comerciantes, advogados, militares, religiosos, conspiravam contra a Coroa Portuguesa. A volta de D. João VI para Portugal após a Revolução Liberal do Porto de 1820 e a regência de D. Pedro aqui no Brasil, agora Reino Unido de Portugal e Algarves desde 1815, foi mais um capítulo de um processo sem volta. A liberdade comercial cedida em 1808 com a abertura dos portos às nações amigas e a autonomia administrativa, prerrogativa da elevação a Reino Unido, eram privilégios dos quais os colonos brasileiros não cederiam, mesmo sob pressões das Cortes de Lisboa, que pretendiam a volta de D. Pedro e a recolonização do Brasil. Além do mais, exemplos de revoltas populares como a do Haiti, provocavam medo nas oligarquias rurais, proprietárias de terras e escravos, para as quais interessava uma mudança de regime sem grandes mudanças na estrutura social. E a pessoa mais propícia para capitanear tudo isso seria D. Pedro, que nos 50 dias que antecederam ao "Grito do Ipiranga" viveu momentos de indecisão, medo, impulsividade, e rebeldia. Serão 50 dias de muita história pra contar... ⏳❤️⌛
#independenciadobrasil
#50diasparaobicentenariodaindependencia
#contagemregressivaparaobicentenariodaindependencia
🧭 Concepção e elaboração do post 📝 José Ricardo 🖋️ professor e historiador.
⏳#muitahistoriapracontar⌛
Sem comentários:
Enviar um comentário