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🌊⛵ A abertura dos portos às nações amigas assinada em 28 de janeiro de 1808 por D. João beneficiou principalmente a Inglaterra, que abocanhou o mercado interno brasileiro como potencial consumidor de seus produtos industrializados, embora alguns deles fossem inúteis para um país tropical, como por exemplo, patins que acabaram virando trincos de portas! Como se não bastasse a abertura dos portos, os ingleses ainda conseguiram negociar um Tratado de Comércio, Navegação e Amizade em 1810, que fixava em 15% a tarifa alfandegária (ad valorem) sobre os produtos ingleses importados para o Brasil. Os demais países pagavam uma taxa de 24% e Portugal pagava 16%. Como se pôde perceber as diferenças alfandegárias privilegiavam os produtos ingleses, que conseguiam concorrer com os demais por causa da baixa taxação, com preços menores sobre os demais. Sem uma política protecionista, o Brasil perdeu muito de seu (reduzido) mercado interno para os britânicos, que por sua vez, defendiam a abolição dos escravos, não por razões humanitárias, mas obviamente econômicas – em vez de escravos teríamos trabalhadores assalariados com poder de compra para adquirir os produtos ingleses. Somente em 1816 é que ocorreu a equiparação das taxas alfandegárias inglesas e portuguesas, mas já era tarde demais: os portugueses não tinham condições de competir com o exitoso esquema mercantil-industrial britânico. 💸😥
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🧭 Concepção e elaboração do post 📝 José Ricardo 🖋️ professor e historiador.
⏳#muitahistoriapracontar⌛
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