segunda-feira, 9 de maio de 2022

09.05.22 - FALTAM 121 DIAS PARA O BICENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA

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👨‍🎨🇫🇷 As ligações entre o Rio de Janeiro e os franceses remontam aos tempos coloniais do século XVII, quando liderados por Nicolau Durand Villegaignon e com o apoio do Almirante Gaspar Coligny tentaram fundar uma colônia francesa na Guanabara com o nome de França Antártida, um reduto de huguenotes que fugia das guerras religiosas europeias entre protestantes e católicos. Com o apoio dos Tamoios, cujos caciques Aimberê e Cunhambebe lutaram a favor dos franceses, eles conseguiram se estabelecer entre 1555 e 1560 quando foram definitivamente expulsos pelos portugueses chefiados por Estácio de Sá, sobrinho do governador-geral Mem de Sá, que era a autoridade mais importante no Brasil Colonial (acima dele, só o rei de Portugal). Derrotados pelas armas, os franceses voltaram ao Rio de Janeiro em 1816, mas dessa vez convidados por António de Araújo e Azevedo, Conde da Barca, simpatizante dos franceses, com uma missão de criar uma academia de Artes e Ciências no Brasil, algo que não conseguiram sucesso. Composta por pintores, escultores, arquitetos e artífices – dentre eles os talentosos Jean-Baptiste Debret e Nicolas-Antoine Taunay – a Missão Artística francesa conseguiu documentar através da arte aspectos relevantes da vida cotidiana no Rio de Janeiro e no resto do país. Coube também aos franceses organizar e ornamentar as grandes celebrações que a Casa de Bragança faria na colônia, dentre elas o casamento de D. Pedro e Maria Leopoldina, e o aniversário, a aclamação e a coroação de D. João VI, com a contrapartida de serem custeados pelos cofres do reino. No campo da arquitetura, a Missão Artística Francesa desenvolveu aqui o estilo neoclássico, abandonando os princípios barrocos. Alguns artistas voltaram à Europa depois de um curto período, outros ficaram por mais tempo ou morreram cedo. O legado deixado pela Missão Artística Francesa foi publicado na Europa sob a forma de livros e álbuns, que inspiraram novos artistas e mostraram aos europeus novas facetas da colônia brasileira, cujos registros escritos e iconográficos se resumiam a relatos de viajantes ou às icônicas obras do artista holandês Albert Eckhout, que viveu no século XVII, algumas delas hoje se encontram em exposição permanente no Instituto Ricardo Brennand no bairro da Várzea, em Recife, capital de Pernambuco. ⚔️ 🖼️ 🛡️

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🧭 Concepção e elaboração do post 📝 José Ricardo 🖋️ professor e historiador.

⏳#muitahistoriapracontar⌛

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