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📜🤴 O mês de maio de 1822 foi decisivo para os acontecimentos que culminariam na emancipação política do brasil que seria oficializada em 7 de setembro como o famoso "grito do Ipiranga". Ainda no começo do mês, dia 4, D. Pedro sanciona uma lei que estabelecia que nenhuma ordem vinda de Lisboa teria validade no Brasil sem o seu consentimento. O ato que ficou conhecido como o "Cumpra-se", foi mais um passo rumo à Independência, que se somou à decisão de D. Pedro a permanecer na colônia atendendo a um abaixo-assinado com 8000 assinaturas organizado pelo senador José Clemente Pereira; mesmo com a exigência das Cortes portuguesas para que ele retornasse à Lisboa, feito este acontecido no dia 9 de janeiro de 1822, intitulado na historiografia como sendo o "dia do fico". No dia anterior ao "Cumpra-se" (3 de maio), membros da maçonaria carioca decidiram condecorar o D. Pedro com o título de "Protetor e Defensor Perpétuo do Brasil". O príncipe-regente aceitou parcialmente a homenagem (ele recusou o título de protetor) como relata em carta enviada a seu pai, D. João VI: "Honro-me e orgulho-me do título que me confere este povo leal e generoso; mas não o posso aceitar tal como se me oferece. O Brasil não precisa de proteção de ninguém, protege-se a si mesmo. Aceito porém o título de Defensor Perpétuo e juro mostrar-me digno dele enquanto uma gota de sangue correr nas minhas veias". E num dia como hoje, 13 de maio, há exatos 200 anos, D. Pedro recebia de José Bonifácio de Andrada e Silva, grão-mestre da loja Grande Oriente do Brasil, o título conferido pelo Senado da Câmara. A data foi escolhida por ser o aniversário de seu pai, D. João VI, que naquele dia completava seus 55 anos (ele viria a falecer 4 anos depois em 10 de março de 1826). O intempestivo mês de maio teria novos capítulos, como a proposta de convocação de uma Assembleia Constituinte para o Brasil, feita por Gonçalves Ledo no dia 23. Não por acaso, os três nomes citados, José Clemente, José Bonifácio, e Gonçalves Ledo são maçons, o que comprova a presença marcante da Maçonaria no processo de emancipação política do Brasil. Curiosamente, no mesmo dia 13 de maio, mas 66 anos depois, uma princesa-regente, neta de D. Pedro I, assinaria uma lei (Nº 3.353 de 13/05/1888) que acabaria com a escravidão no Brasil: a Lei Áurea. 💪🏿🧑🏾🧑🏾🦱🧓🏾👊🏾
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🧭 Concepção e elaboração do post 📝 José Ricardo 🖋️ professor e historiador.
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