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📰✍️ Jornais e jornalistas, desde os primórdios, sempre estiveram presentes no processo de emancipação política do Brasil, seja divulgando seus ideais revolucionários (Tyfis Pernambucano do Frei Caneca), prestando contas à sociedade das conquistas obtidas (O Preciso publicado durante a Revolução Pernambucana de 1817) ou mesmo como mera crônica da elite colonial (Gazeta do Rio de Janeiro). A propósito, você sabia que a Imprensa brasileira nasceu exilada? É que o primeiro jornal de circulação nacional, embora nem atingisse todo o território brasileiro, o Correio Braziliense surgiu em Londres no dia 1° de junho de 1808, portanto completando hoje seus 214 anos, por iniciativa do exilado Hipólito José da Costa Pereira Furtado de Mendonça – jornalista, maçom e diplomata brasileiro, patrono da cadeira 17 da Academia Brasileira de Letras. O Correio Braziliense era favorável aos princípios liberais, à liberdade de opinião e ao fim do trabalho escravo. O periódico foi proibido de entrar no Brasil e em Portugal em 1809, mas continuou a circular de maneira clandestina. Ele durou até dezembro de 1822. Ainda em 1808, no dia 10 de setembro começou a circular a Gazeta do Rio de Janeiro, publicada pela Impressão Régia, primeira editora instalada no Brasil para imprimir documentos oficiais do governo, cartazes e panfletos. O jornal saía duas vezes por semana e basicamente se limitava a divulgar comunicados do governo e informes permitidos sobre política internacional. Seu primeiro editor foi frei Tibúrcio José da Rocha, e o primeiro redator, Manuel Ferreira de Araújo Guimarães. Em 15 de setembro de 1821 surgiu o Revérbero Constitucional Fluminense, fundado por Gonçalves Ledo e pelo cônego Januário da Cunha Barbosa, o jornal que mais se destacou na defesa da autonomia. Defendendo as ideias dos democratas, pregava a liberdade através da representação, isto é, a convocação de uma assembleia constituinte. Adotando linha semelhante aparecia o Correio do Rio de Janeiro, de João Soares Lisboa, e a Malagueta, de Luís Augusto May. Os aristocratas expressavam-se no Despertador Brasiliense, de Francisco de França Miranda e em O Espelho, de Manuel Ferreira de Araújo. A Imprensa fazendo seu papel de estar presente nos grandes momentos da História. 👏👏👏
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🧭 Concepção e elaboração do post 📝 José Ricardo 🖋️ professor e historiador.
🖼️ A imagem escolhida para retratar o post foi a de Hipólito José da Costa.
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