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😠⚔️😤 O resultado do embate entre os líderes maçons José Bonifácio de Andrada e Silva e Joaquim Gonçalves Ledo acabaram por voltar a atenção de D. Pedro I, agora imperador do Brasil, para a influência que a Maçonaria exercia dentro da correlação de forças que costuraram o processo de emancipação política. Nem só de maçons foi feita a Independência do Brasil, mas não dá para negar que foi nas lojas maçônicas que ocorreram muitos dos debates e decisões políticas desse período. Além disso, mesmo os grupos que não tinham nada a ver com a Maçonaria foram usados e usaram a Maçonaria como um instrumento de pressão política. Em 21 de outubro de 1822 (uma semana após a aclamação como imperador), D. Pedro I mandou fechar e investigar as lojas que o haviam ajudado a proclamar a Independência. Era uma reação ao grupo liderado por Ledo, dos quais muitos foram perseguidos e presos. Numa operação arriscada, em que teve que se disfarçar de mulher e, depois, de frade, Gonçalves Ledo fugiu para Buenos Aires (Argentina). O episódio estremeceu ainda mais as relações entre D. Pedro I e Bonifácio. Mas o fato é que Ledo só retornou ao Brasil em novembro de 1823, após ser absolvido pelo Tribunal de Relações do Rio de Janeiro. Em 1828, foi convidado por D. Pedro I para se tornar ministro e recebeu a Imperial Ordem da Rosa e o título de marquês. Contudo, recusou tanto o convite quanto as distinções reais. Uma acusação muito comum entre os maçons, atualmente, é que o imperador teria traído seu juramento ao mandar fechar as lojas e proibir suas atividades. Pagaria por isso em 1831, ao ser obrigado a abdicar do trono brasileiro em movimento outra vez liderado pela Maçonaria. O Grande Oriente do Brasil restabeleceu suas atividades em novembro de 1831, reelegendo José Bonifácio como seu Grão-Mestre. A irmandade do compasso e esquadro, responsável pelas grandes mudanças na História ocidental nos séculos XVIII e XIX deixou sua contribuição para o destino da nação brasileira, formatando nas suas reuniões secretas, o Brasil pós-1822. A famosa frase "Independência ou Morte" era o nome de uma das palestras ministradas na facção macônica de José Bonifácio. O autor do abaixo-assinado pedindo a permanência de D. Pedro no Brasil, José Clemente Pereira; o autor do título de Defensor Perpétuo para D. Pedro, Gonçalves Ledo; o principal articulador e patriarca da Independência, José Bonifácio de Andrada e Silva; e D. Pedro de Alcantara, o homem que gritou "Independência ou Morte", no dia 7 de setembro de 1822, data oficial de nascimento do Estado brasileiro; todos eram, na verdade, líderes maçons. 🤝🏛️
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🧭 Concepção e elaboração do post 📝 José Ricardo 🖋️ professor e historiador.
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