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🤔✖️ Ao contrário do que se pensa, e também do que é ensinado nas escolas, não houve apenas um grito às (quase) margens do riacho Ipiranga, mas dois momentos distintos em que D. Pedro teria proclamado a Independência. Um deles, o primeiro, teria sido mais intimista e portanto restrito a poucas pessoas (este aconteceu dentro de uma casa, que alguns divergem se foi ou não, na chamada "casa do grito). Já, num segundo momento, justamente aquele que todos conhecem, o que ficou imortalizado no imaginário popular e retratado por Pedro Américo na famosa tela "O Grito do Ipiranga", cujas licenças poéticas distorcem consubstancialmente o que aconteceu naquela tarde de 7 de setembro de 1822, cujo bicentenário será daqui a 8 dias. Como sabemos desses detalhes da Independência que passam desapercebidos para a maioria das pessoas? A partir dos relatos deixados pelo padre Belchior Pinheiro de Oliveira, pelo alferes Francisco de Castro Canto e Melo, e pelo coronel Manuel Marcondes de Oliveira e Melo, todos já mencionados em postagens anteriores (vale lembrar que todas as postagens podem ser lidas no blog Contagem Regressiva para o Bicentenário, cujo link se encontra abaixo). As circunstâncias sob as quais D. Pedro esteve quando decidiu pelo grito de Independência são importantes para sabermos o que de fato levou ele, que ora aparecia apreensivo nas cartas que mandava para o pai, D. João VI, em Portugal, e ora se mostrava determinado em levar adiante o processo de emancipação política. Que pesem, é claro, as três cartas recebidas por ele naquele dia, escritas por José Bonifácio, Maria Leopoldina e pelo embaixador inglês Chamberlain, com recomendações sobre a Independência, para que D. Pedro, tomado por um impulso, ou receio, quem sabe, de declarar que estava acabado o domínio lusitano sobre o Brasil. Um gesto que vamos tentar dissecar nas próximas postagens. 📖✍️
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🧭 Concepção e elaboração do post 📝José Ricardo 🖋️ professor e historiador.
⏳#muitahistoriapracontar⌛
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